06 novembro 2006

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Líder evangélico se diz culpado por 'imoralidade sexual'

O líder evangélico americano Ted Haggard, feroz opositor do casamento gay, disse neste domingo ser culpado por "imoralidade sexual", e que há tempos enfrenta uma face "repulsiva" de sua vida.

"Sou culpado por imoralidade sexual. Sou um impostor e um mentiroso. Há uma parte de minha vida que é tão repulsiva e escura que venho combatendo durante toda minha vida adulta", escreveu Haggard numa carta lida durante um serviço religioso dominical em sua igreja, a New Life Church de Colorado Springs.

Haggard renunciou na quinta-feira à presidência da Associação Nacional dos Evangélicos após ter sido acusado por um garoto de programa de ter mantido relações sexuais com ele.

Ele também aceitou ser afastado como pastor-sênior da New Life Church, uma grande congregação com 14 mil membros.

Inicialmente, Haggard negava as acusações, mas começou a recuar na sexta-feira, quando admitiu ter procurado o homem num hotel de Denver para uma "massagem" e para comprar a droga metanfetamina.

Na carta, o pastor, que já foi um dos grandes expoentes da ala política do movimento evangélico dos EUA, disse estar envergonhado e pediu à congregação que perdoe seu acusador.

O escândalo abalou a igreja e a comunidade evangélica de Colorado Springs. "Estou com o coração partido. Somos todos humanos e cometemos erros. Acredito que Deus pode transformar uma situação ruim em algo positivo. Acho que Deus pode resgatar Ted e sua família", disse Deena Hinojos, uma enfermeira que participava do serviço na manhã deste domingo na igreja New Life.



Fonte: Reuters



Encontro Mundial das Novas Comunidades

Católicos romanos, greco-católicos, evangélicos e anglicanos lavaram e ungiram os pés uns dos outros, neste domingo, dia 5, em Cachoeira Paulista (SP). Todos participaram de uma celebração ecumênica no 12º Congresso Mundial da Fraternidade Católica Internacional. Escuta e testemunho da Palavra de Deus foram os pontos centrais deste momento que emocionou a todos os presentes.

"Queremos dar a vida por vocês. Perdão pelas vezes que nos julgamos e nos condenamos", disse o arcebispo de Palmas (TO), Dom Alberto Taveira, ao lavar os pés do arcebispo da Igreja Anglicana Tradicional, Dom Sean Larkin. O gesto foi retribuído com um caloroso abraço de reconciliação mútua.

O bispo italiano, Dom Mario Paciello, foi um dos que mais se emocionaram. Ele chorou durante o momento de oração e também após a celebração, quando abraçava os membros de outras Igrejas, na sacristia do Centro de Evangelização da Canção Nova.

Os membros das diversas denominações cristãs rezaram em torno de uma cruz, que entrou carregada por bispos das diferentes igrejas. A procissão de entrada foi ao som da música Emmanuel, tema da Jornada Mundial da Juventude do ano 2000, cantada pelo Padre Delton Filho em português, francês, espanhol, italiano e inglês.

O representante da Igreja Greco-católica da Bielorrúsia, Dom Archimandrite Sergius Gajek, disse que o testemunho comum dos cristãos é a condição para que o mundo acolha o Evangelho. Ressaltou que a Igreja é una em sua natureza e não pode está dividida. "É preciso apressar a comunhão entre as igrejas cristãs de culto oriental e ocidental", disse. Em sua palestra, o bispo greco-católico pediu a oração de todos diante das perseguições que os cristãos vivem no mundo inteiro.

O reverendo da Igreja Anglicana Tradicional, Antony Palmer, ressaltou a individualidade de cada um que é criado por Deus com DNA e impressões digitais únicas. "A nossa diversidade é divina, a nossa divisão é diabólica. Não simplesmente me respeitem, mas celebrem comigo a diversidade que eu trago. Ela existe como um presente para vocês", exclamou.

Fonte: Arquidiocese de Palmas

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