12 novembro 2006

Reflexões

Uma Bênção Chamada Amor


"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine"
(I Coríntios 13:1).

Um velho fazendeiro japonês havia acabado de colher uma safra de arroz que o deixaria rico. De seus campos ele podia contemplar, do alto, o vilarejo que se encontrava à margemdo oceano.

Olhando para o mar ele percebeu a aproximação de uma grande onda que, chegando à praia, destruiria a aldeia e seus moradores.

"Traga-me rápido uma tocha", gritou ele para o neto.

Logo a seguir, correu até as pilhas de arroz e ateou fogo. Sem saber sobre o perigo que corriam devido à subida da maré, mas preocupados com os campos do fazendeiro, os aldeãos correram apressadamente para ajudá-lo e, assim, salvaram suas próprias vidas da morte.

Duas demonstrações maravilhosas de amor e solidariedade. Um fazendeiro que renuncia à riqueza para salvar pessoas com quem, talvez, nem tivesse qualquer vínculo de amizade e pessoas humildes que, solidárias, deixam tudo para trás e oferecem as mãos e o coração para socorrer um vizinho em apuros.

Como nós, cristãos, temos lidado com o amor ao próximo? Temos sido capazes de renunciar a alguns de nossos interesses em prol de alguém que, no momento, depende de uma mão estendida ou um ombro acolhedor?

Temos praticado o ensino de Jesus que nos mandou "amar ao próximo como a nós mesmos?"

Quando o egoísmo invade nossos corações e nos induz a pensar apenas em nós mesmos e deixar de lado todos aqueles que nos rodeiam, podemos até alcançar sucesso, riqueza e notoriedade, mas, dificilmente, poderemos gozar da paz e da felicidade que tanto o fazendeiro como os moradores do vilarejo de nossa história experimentaram naquele momento de grande libertação dada por Deus.

Mais valiosa do que a conquista dos bens materiais que durarão apenas um certo espaço de tempo é a vitória do amor que durará para sempre.


Fonte: Ministério para Refletir! - Pr. Paulo Barbosa

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