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Encontro da Consciência Cristã entra no calendário de eventos
O prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego, assinou na manhã de ontem, no Centro de Tecnologia Educacional Professor Severino Loureiro (antigo Museu Vivo da Ciência) o decreto lei que autoriza a inclusão do Encontro para a Consciência Cristã no calendário oficial de eventos da cidade. O decreto também reserva a área do Parque do Povo para a realização do evento, que acontece anualmente no período do carnaval. A comunidade evangélica também será contemplada em 2007 com terrenos para a construção de um monumento à Bíblia e local para realização de encontros como ECC e EJC.
O pastor Clélio Cabral, ao falar em nome da Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil (OMEB), agradeceu ao prefeito pela “sensibilidade em sempre atender aos pedidos do povo de Deus em Campina Grande”. Em sua visão, isso é um “estímulo para que os evangélicos cada vez mais possam contribuir em favor do desenvolvimento da cidade”.
De acordo com o pastor Euder Faber, presidente da Vinacc, entidade promotora do encontro, o prefeito realizou um sonho do povo evangélico através de um gesto de grande importância histórica e espiritual.
Antes do pronunciamento do prefeito, Veneziano Vital foi homenageado pela Sociedade Bíblica do Brasil, recebendo fotos de monumentos à Bíblia e uma agenda evangélica para 2007. A homenagem foi feita pelo representante daquela instituição, pastor David Araújo. Emocionado, ele disse ser gratificante cada encontro com o povo evangélico, destacando a importância turística e espiritual de eventos como o “Encontro para a Consciência Cristã”. Segundo o prefeito, o decreto assinado será um fator importantíssimo para viabilizar recursos e parcerias em favor do evento. Em sua visão, isso é justo pela dimensão do encontro, hoje de caráter nacional.
Veneziano confirmou que a Prefeitura vai construir o monumento à Bíblia, no qual serão montados textos bíblicos para a leitura diária dos campinenses da Palavra de Deus. A solenidade terminou com uma oração feita pelo pastor Luiz Vieira, da Igreja Pentecostal de Nova Vida.
Fonte: Jornal da Paraíba (Campina Grande, PB)
O pai do soul também era gospel
No Brasil, é comum ver os artistas da chamada “música secular” abandonarem tudo, depois de convertidos, e optarem pelo caminho das canções religiosas.
Nos Estados Unidos é diferente. País de maioria protestante, a terra de Tio Sam é repleta de grandes nomes da música pop que iniciaram a carreira em corais de igrejas evangélicas, normalmente nos subúrbios das grandes cidades. Mesmo depois de ricos e famosos, os astros não costumam esquecer as origens e, a despeito da vida pessoal, quase sempre conturbada, vez ou outra realizam algum trabalho gospel.
Elvis Presley, Ray Charles, Little Richard, Aretha Franklin... Os exemplos são vários. James Joseph Brown Jr. também era um deles. Aos 73 anos, o cantor, compositor e produtor nascido na Geórgia morreu no dia de Natal, 25 de dezembro, vítima de pneumonia.
Considerado o pai da soul music – título também disputado pelos fãs de Ray Charles – James Brown teve uma ligação muito íntima com a música gospel. Suas primeiras experiências musicais foram com as melodias religiosas, ao participar, ainda criança, de um coral de igreja.
Em 1948, aos 15 anos, James Brown abandonou a escola e entrou para o grupo gospel Three Swanees, tocando bateria e cantando rhythm and blues. Dois anos depois, foi preso pela primeira vez, por roubo a mão armada, e cumpriu três anos de detenção num reformatório.
Ao sair da prisão, ainda no início dos anos 1950, retomou a música gospel, formando o grupo The Flames com o cantor Bobby Byrd, um dos maiores incentivadores de sua carreira. O carisma e o talento de Brown fariam com que o grupo, mais tarde, passasse a se chamar James Brown & The Famous Flames.
Em 1955, o grupo gravou sua primeira música de sucesso, a balada Please, Please, Please, que rapidamente estaria na lista das mais tocadas. Ao longo da carreira, Brown repetiria o feito outras 121 vezes, sendo superado apenas por Elvis Presley, que emplacou 149 canções nas paradas de sucesso.
A música Please, Please, Please deu nome ao LP de estréia do grupo. Lançado em 1959, pelo selo King, o disco vendeu mais de um milhão de cópias. O primeiro trabalho solo de James Brown, Try Me, viria no mesmo ano.
O site “Wikipedia” define: James Brown “foi o principal impulsionador da evolução do gospel e do rhythm and blues para o soul e o funk, sendo a invenção deste último gênero creditada a ele. Também deixou sua marca em outros gêneros musicais, incluindo rock, jazz, reggae, disco, no hip-hop e na música dançante e eletrônica em geral.”
Já o site “O Dia Online” destaca a influência de James Brown na música pop: “Músicas como Fame, de David Bowie; Kiss, de Prince; Atomic Dog, de George Clinton; e Sing a Simple Song, de Sly and The Family Stone, foram claramente baseadas no ritmo e no estilo musical de Brown.”
E vai além: “Se o fato de Brown ser aclamado como criador do soul pode ser contestado por fãs de Ray Charles e Sam Cooke, seus direitos pelos gêneros do rap, disco e funk estão fora de questão. Ele foi para o ritmo o que Dylan foi para as letras: o inquestionável inventor popular.”
As décadas de 60 e 70 foram muito produtivas para James Brown. Foram os anos dos grandes hits, como Sex Machine e I Got You (I Feel Good).
No final dos anos 70, Brown entrou na onda da disco music, conseguindo o sucesso It’s Too Funk in Here. A partir daí, o cantor passou por um período de entressafra, quebrado em poucos momentos, como na gravação de Living in America, tema do filme “Rocky IV”, estrelado por Silvester Stallone.
O cinema, aliás, foi outro campo de atuação de James Brown. Destaque para sua performance como ator no clássico “The Blues Brothers” (Os Irmãos Cara de Pau), de 1980.
Mas os anos 80 e 90 foram marcados também pelos problemas de Brown com a justiça americana. O cantor foi preso algumas vezes, por porte ilegal de armas, uso de drogas e até por agredir a esposa. Um pequeno intervalo nessa triste rotina aconteceu em 1992, quando ele ganhou um Grammy em homenagem ao tempo de vida dedicado à música. Seu nome também foi incluído no Hall da Fama do Rock and Roll.
Apesar de todos os problemas pessoais, James Brown foi um gênio da música. Os vários apelidos que recebeu – Soul Brother Number One (O Irmão do Soul Número 1), The Godfather of Soul (O Padrinho do Soul), The Hardest Working Man in Show Business (O Homem que Mais Trabalha no Show Business), Mr. Dynamite (Sr. Dinamite) – e seu fantástico legado musical – mais de 50 discos lançados e 800 canções gravadas – o farão ser lembrado dessa forma.
Fonte: Universo Musical (Rio de Janeiro, RJ)
Igrejas evangélicas iniciam novo ano louvando a Deus
Pastor da Comunhão convida povo maceioense para uma mudança de vida em 2007
O culto de vigília, hoje, nas igrejas evangélicas, começa às 22h e termina ao romper do ano-novo. Algumas igrejas realizam batismos e elegem sua nova diretoria no último culto do ano, mas o objetivo principal da reunião é agradecer e glorificar a Deus pela dádiva de mais um ano e invocar a Sua a proteção para a nova etapa que se inicia.
“Nos últimos momentos de 2006 estaremos agradecendo a Deus por todas as maravilhas que Ele fez em nossas vidas este ano, rogando Suas bênçãos para que 2007 seja marcado, na vida de cada família alagoana, de uma relação essencial com Ele e com o nosso próximo”, enfatiza o pastor Lon Almeida, da Igreja Batista da Comunhão, situada no prédio onde funcionava o antigo boliche, no Stela Maris.
A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) vai realizar cultos especiais, para a despedida de 2006 e a chegada do ano-novo, em todos os seus templos em Alagoas. Neste domingo, na Catedral da Fé, templo maior da IURD, situado na Praça Sergipe, no Farol, a Vigília da Virada do Ano, como está sendo denominada, será realizada às 22h.
Fonte: Gazeta de Alagoas (Maceió, AL)
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