12 dezembro 2006

Reflexões

A Grande Vitória da Fé


“Não vereis vento, e não vereis chuva, todavia este vale se encherá de tanta água, que bebereis vós, e o vosso gado, e os vossos animais. E ainda isto é pouco aos olhos do Senhor,
também entregará ele os moabitas nas vossas mãos.”
(II Reis 3:17-18)


Para a mente humana isto era simplesmente impossível, mas nada é difícil demais para Deus.
Sem nenhum som ou sinal, de fontes invisíveis e aparentes impossíveis, as águas vieram brotando durante toda a noite e quando a manhã raiou, aquelas covas estavam cheias de águas cristalinas, que refletiam o vermelho do sol surgindo atrás dos montes de Edom.

Nossa incredulidade está sempre querendo algum sinal externo. A religião de muitos baseia-se grandemente nos sentidos, e eles não se satisfazem se não virem manifestações, etc, mas o maior triunfo da fé é aquietar-se e saber que Ele é Deus.

A grande vitória da fé é ficar diante de um mar Vermelho e ouvir o Mestre dizer: “Estai quietos, e vede o livramento do Senhor” e, “Marchai!” É quando avançamos, sem nenhum sinal ou som, sem nenhum movimento de ondas, e, embora molhado os pés no primeiro passo, prosseguimos em frente, é então que vemos dividir-se o mar e abrir-se um caminho através das próprias águas.


Se já vimos as maravilhosas operações de Deus em algum caso extraordinário de cura ou livramento, estou certo de que o que nos impressionou mais foi a quietude em que tudo foi realizado, a ausência do espetacular e do sensacional e o sentimento da nossa inteira nulidade na presença deste Deus poderoso, e vemos como foi simples para Ele a realização daquilo, sem o menor esforço da Sua parte e sem o menor auxílio da nossa.

Não compete à fé questionar, mas obedecer. As poças foram feitas, e a água veio-se derramando de uma fonte sobrenatural. Que lição para a nossa fé. Você está ansioso por alguma bênção espiritual? Abra as valas, e Deus as encherá. Nos lugares mais inesperados e das maneiras mais inesperadas. Como é necessária a fé que age por fé e não pelo que vê, e que espera a operação de Deus embora não haja nem chuva.


Fonte: Livro Mananciais do Deserto - Edição do Milênio - Lettie Cowman

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