16 novembro 2006

Notícias

Pagodinho do Senhor


Sem grandes batucadas, os bauruenses da banda Compromisso Eterno gravam seu primeiro CD de samba gospel, o segundo do gênero no país

Já não é de hoje que ritmos mais animados e de batida marcante passaram a fazer parte do repertório musical de celebrações cristãs, sejam católicas ou evangélicas. Rifes de guitarras já têm seu lugar ao lado do altar. Agora, são surdos e pandeiros que também buscam seu espaço.

Mas pode culto com pagode?

Pelo menos nas igrejas do Evangelho Quandragular e Assembléia de Deus, em Bauru, pode.

São delas os integrantes da banda Compromisso Eterno, que acaba de gravar um CD de samba gospel, que leva o nome do grupo e deve ser lançado no próximo mês.

Até agora, apenas o grupo Pragod, de Santos lançou um CD que une Deus e pandeiro.

A banda é formada por Alexandre (violão e voz), Júlio César (pandeiro), Josimar (bateria) e Raidvan (baixo). Mas para o CD contaram com irmãos de fé no rebolo, trompete, surdo e trombone.

“O samba gospel é diferente, mas é bem gostoso de ouvir”, justifica o vocalista Alexandre de Souza. “Sendo de forma bem espiritual é bem aceito sim. Afinal, não é nem samba-enredo nem partido alto”, brinca.

Entretanto, o percussionista Júlio César da Silva Souza revela que quando os fiéis ouvem um hino pela primeira vez não sabem se prestam atenção na letra, batem palmas ou acompanham o ritmo com o pé.

Apesar de colocarem batucada no louvor, as letras segundo os músicos são ricas de adoração a Deus.

“Foi a forma que encontramos para pregar a palavra aos mais humildes, com o samba conseguimos chegar na favela falando de Deus”, comemora o vocalista.

Todos os músicos da Compromisso Eterno já tocavam em suas igrejas e reconhecem que apesar de quase todo mundo gostar de samba e pagode, a versão gospel ainda está longe de sua apoteose.

Mas acreditam que vão alcançar muitas almas com a batida contagiante.

Ao que tudo indica, lançar e divulgar uma banda ou um primeiro CD não é tarefa simples. Nem quando o que se canta é Jesus.

Para gravar o disco “Compromisso Eterno”, cada um dos músicos bauruenses poupou durante quatro anos R$ 50 por mês, o que bancou o custo total de R$ 7.200 para as mil cópias do álbum de estréia, produzido por Paulo Bastos e gravado no estúdio MegaLive, que começou em Bauru, mas hoje tem sede em São Paulo.

Ganharam músicas e incentivos de pastores como Paulo Billy e Raquel, Dirceu de Souza e Raul Bueno.

Mas se a banda chegar numa igreja e pedir para mostrar seu trabalho num culto, vai ouvir o clássico bordão: “deixa o CD e o telefone aí, que depois a gente liga.”

“Na igreja não adianta só a música ser boa, você ter prêmio, CD ou ser convertido”, avisa Alexandre Souza. É preciso muito mais. “Você tem que dar testemunho de vida porque cano de água suja não jorra água limpa.”


Fonte: Bom Dia Bauru



Igreja Evangélica conta com 17 novos pastores ainda este mês


Dezassete membros da Igreja Evangélica Congregacional em Angola (IECA) serão ordenados pastores, domingo, na cidade do Kuito (Bié), durante uma missão de acção de graça, a ser orientada pelo secretário-geral da congregação, Augusto Chipesse.

A informação foi prestada hoje à Angop, pelo secretário provincial da IECA no Bié, António Eurico Lucamba, salientando que as delegações convidadas ao evento já começaram a escalar a cidade do Kiuto.

A ordenação dos novos sacerdotes para servirem a casa de Deus, segundo ele, coincide com a inauguração da Igreja Evangélica denominada Catedral da Paz, com capacidade para albergar cerca de quatro mil crentes.

Dentre os pastores a serem ordenados, cinco são da província do Bié, enquanto os restantes 12 pertencem as província do Huambo, Benguela, Huíla, Kuando Kubango e Kwanza Sul.

Ainda no mesmo âmbito, frisou, a juventude local da IECA vai também proceder, no próximo sábado, ao lançamento de um disco de música sacra, em acto a realizar-se no campo do Victória Atlético Clube.

Farão parte do evento, de acordo com António Eurico Lucamba, grupos musicais juvenis das províncias de Luanda, do Huambo, de Benguela, do Kwanza Sul e do Kuando Kubango.


Fonte: AngolaPress

Nota do Blog: foi mantida a formatação original do português local



Valéria Valenssa diz que virou evangélica após ser dispensada da Globo

Mais de um ano depois, a modelo Valéria Valenssa desabafa: achou injusta a forma como foi dispensada pela Rede Globo, não estava preparada para deixar de ser a mulata símbolo do Carnaval na emissora e passou por um período de reflexão. As respostas para suas perguntas, ela encontrou na Igreja Universal do Reino de Deus, que freqüenta semanalmente em Botafogo.

"A gente acha que já está preparado para tudo na vida. Mas minha saída foi inesperada. Eles optaram por escolher outra e ponto final", lembra Valéria, 35 anos, 14 deles como a mulata Globeleza.

A musa conta que, depois do nascimento do caçula, hoje com 2 anos e 7 meses, foi comunicada de que não faria as vinhetas do Carnaval 2005. Sua última participação seria naquele ano de 2004, no qual Giane Carvalho foi selecionada para o posto. Este ano, a titular foi outra: Aline Aniceto.

"Tinha planejado fazer mais uma vez no ano seguinte, mas nunca quis cair no ridículo. Depois que se tem filho, as coisas mudam. Mas, da maneira como a Globo me mandou embora, não foi justo. Foi muito precipitado. Fazer um trabalho por 14 anos, sendo admirada, é insubstituível. Você nasce com carisma para isso. Não se compra", disse.

Arrependida de lipo e próteses Valéria Valenssa reconhece que hoje não se sacrificaria como fez para a última aparição como Globeleza, em 2004. Por vaidade, admite, se submeteu a tratamento ortomolecular para perder em dois meses os últimos 10kg que faltavam para voltar ao peso antes da gravidez - ganhou 27 kg -, submeteu-se a lipoaspiração e pôs implante 260 ml de silicone.

"Nunca fui neurótica de querer botar prótese. Curti a gravidez. Mas então eles me chamaram para uma última vez (como Globeleza). Fiz coisas que não faria hoje", confessa.

Valéria comemora o fato de ter aproveitado os 14 anos em que manteve a forma naturalmente. "Graças a Deus, passei por aquele período de freqüentar escola de samba em roupas muito curtas. Mas a gravidez me deixou mais madura", afirma, sugerindo que sua volta à Sapucaí, em 2007, será em trajes menos diminutos. Ser cristã, garante, não a impede de trabalhar como bailarina e modelo.


Fonte: Terra

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