21 novembro 2006

Reflexões

Chuva de Bençãos


“Que o rei seja como a chuva que cai sobre os campos, como os aguaceiros que regam a terra!”
(Salmo 72:6)


Amós fala das ceifas do rei.

O nosso Pai tem muitas segadeiras, e está continuamente aparando os Seus gramados. Quando se ouve o tinido da pedra de amolar sobre a lâmina da segadeira, já se sabe que milhares de folhas verdes de grama e centenas de florinhas vão ser cortadas.

Tão bonitas que estavam pela manhã, mas dentro de uma ou duas horas estarão empilhadas em longas fileiras – murchas. Assim, na vida humana, nós apresentamos um belo espetáculo antes que venha a segadeira da dor, a tosquia do desapontamento, a foice da morte.

Não há método de se obter um gramado aveludado, senão através de repetidas aparas; e não há maneira de se desenvolver um espírito tenro, equilibrado e compassivo senão através das aparas de Deus.

Quantas vezes a Palavra compara o homem à erva, e a sua glória à flor da erva! Mas quando a erva é ceifada e seus tenros brotos estão sangrando, e onde havia flores há desolação, temos a melhor hora para caírem as chuvas suaves e mornas.

Ó alma, você foi tosada! O Rei vem a você com Sua afiada segadeira! Não tema a segadeira – depois dela virá a chuva de bênçãos.


Fonte: Livro Mananciais do Deserto - Edição do Milênio - Lettie Cowman

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