24 novembro 2006

Reflexões

O Grão de Trigo Precisa Morrer para Dar Fruto


“Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.”
(João 12:24)

Vá ao antigo Campo Santo de Northampton, Massachussets, e visite o túmulo de David Brainerd; a seu lado está o de Jerusha Edwards, que ele amou, mas não chegou a desposar.
Quantas esperanças e expectações pela causa de Cristo desceram para o túmulo com a forma desgastada do jovem missionário.


E nada ficava, senão a lembrança querida e um punhado de índios convertidos! Mas o valoroso santo puritano, Jonathan Edwards, pai de Jerusha, que havia esperado ter o jovem como filho, juntou num pequeno livro as memórias de Brainerd.

E o livro criou asas e voou além dos mares, e iluminou a mesa de estudos de um estudante de Cambridge: Henry Martin. Pobre Martin! Por que haveria ele de jogar a vida assim, com todo o seu estudo, talento e oportunidades?

O que havia ele realizado, quando regressava das costas de coral da Índia? Quando, com a saúde arruinada, só conseguiu arrastar-se até o sombrio caravançará nas proximidades do mar Negro, em Tocat – onde rastejava sob os arreios empilhados, para de encontro à terra refrescar-se da febre escaldante – e ali morrer só?

Para que esse desperdício?... Da sepultura de Brainerd que morreu tão jovem e do túmulo isolado de Martin, brotou o nobre exército dos missionários de hoje.


Fonte: Livro Mananciais do Deserto - Edição do Milênio - Lettie Cowman

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