25 novembro 2006

Reflexões

Seremos Recompensandos em Dobro pelo Nosso Tempo de Prova


“Acima das nossas forças.”

(II Coríntios 1:8)
“Para que sobre mim repouse o poder de Cristo.”
(II Coríntios 12:9)


Deus permitiu que a crise se apertasse em torno de Jacó, naquela noite em que ele se inclinou em súplicas em Peniel, a fim de levá-lo a apoderar-se de Deus, pois sem a crise ele não teria chegado a esse ponto. E por causa daquele lugar estreito de perigo, Jacó teve a sua fé alargada e cresceu no conhecimento de Deus, como também no poder de uma vida nova e vitoriosa.

Deus teve de fazer Davi passar por uma disciplina longa e penosa, para que ele viesse a conhecer a onipotência e a fidelidade do seu Deus e para que se gravassem aqueles princípios de fé e piedade que eram indispensáveis à sua gloriosa carreira como rei de Israel.


Paulo só pôde conhecer todo o significado da promessa “A minha graça te basta”, através das situações extremas em que foi colocado. E assim ele aprendeu a fazer uso dela, e através dele a igreja o tem aprendido.

Só as provações e os perigos que atravessamos é que poderiam ter levado alguns de nós a conhecê-lo como o conhecemos, a confiar Nele como confiamos. As nossas situações desesperadoras é que nos obrigaram a tomar Dele toda a graça de que precisávamos. As dificuldades e obstáculos são os desafios que Deus lança à nossa fé.

Quando encontramos obstáculos no caminho do dever, precisamos considerá-los como vasilhas que a fé tem diante de si para encher da plenitude e suficiência de Jesus; e à medida que avançamos, confiando simples e inteiramente Nele, podemos ser provados, podemos ter de esperar e deixar que a paciência tenha a sua obra completa, mas no fim acharemos a pedra removida do sepulcro e o Senhor esperando para nos recompensar em dobro pelo nosso tempo de prova.


Fonte: Mananciais do Deserto - Edição do Milênio – Lettie Cowman

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