15 dezembro 2006

Reflexões

Cicatrizes do Serviço


“Já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo.
Combati o bom combate, acabei a carreira”.
(II Timóteo 4:6-7)


O soldado, quando já são idosos, vão passar o fim da vida na terra natal; ali exibem suas cicatrizes e conversam sobre as suas batalhas. Assim nós, quando estivermos na pátria para onde nos apressamos a ir, falaremos da bondade e fidelidade do nosso Deus, que nos conduziu através de todas as provas do caminho.

Eu não gostaria de ouvir dizer a meu respeito, quando de pé entre a multidão em vestes brancas, palavras assim: “Estes vieram de grande tribulação – todos, menos um” (que seria eu).

Você gostaria de estar lá e ser apontado como o único santo que jamais conheceu sofrimento? Oh, não! Pois se sentiria estranho no meio daquela sagrada corporação. Estejamos contentes em participar da batalha, pois em breve teremos a coroa e O louvaremos com as palmas.

“Onde você foi ferido?” perguntou certa vez um médico a um soldado. “Quase lá em cima”, foi a resposta. Ele se esquecera de sua ferida – só se lembrava de que havia galgado as alturas.

Assim, avancemos para maiores empreendimentos por Cristo, não descansemos enquanto não pudermos exclamar lá do topo: combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.

Deus não procurará em nós nem medalhas, nem diplomas, nem títulos, mas cicatrizes. Que medalhas de honra mais nobres pode um homem de Deus desejar do que as cicatrizes do serviço, as perdas por causa da coroa, os opróbrios por amor de Cristo, o desgaste no trabalho de Deus?!


Fonte: Livro Mananciais do Deserto - Edição do Milênio - Lettie Cowman

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